sábado, 29 de outubro de 2011

amazônia

Durante debate em uma universidade, nos Estados Unidos,o ex-governador do DF, ex-ministro da educação e atual senador CRISTÓVAM BUARQUE, foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia.

O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um brasileiro.

Esta foi a resposta do Sr.Cristóvam Buarque:

"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia.   Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.

"Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade.

"Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro.   O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro.    Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço."

"Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser
internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país.
Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.

"Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França.
Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano.    Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado e instruído pelo gosto de um proprietário ou de um país.    Não faz muito, um milionário japonês,decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre.    Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.

"Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhattan deveria pertencer a toda a humanidade.    Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua historia do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.

"Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas
mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA.    Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maiores do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.

"Defendo a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida.    Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola.
Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro.

"Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo.
Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa.    Só nossa!

domingo, 2 de outubro de 2011

Brasil não está preparado para o envelhecimento da população

Brasil não está preparado para o envelhecimento da população, diz especialista
Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
01/10/2011 | 16h26 | Sociedade




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O Brasil deverá chegar a 2050 com cerca de 15 milhões de idosos, dos quais 13,5 milhões terão mais de 80 anos. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2025, o país será o sexto do mundo com o maior número de idosos. Apesar da criação de políticas voltadas para essa camada da população, como o Estatuto do Idoso, instituído em 2003, a velocidade do envelhecimento tem superado a implementação de ações para oferecer melhores condições de vida à terceira idade.

“O processo é muito rápido, e as políticas públicas não têm acompanhado isso. Viver em uma sociedade com muito mais idosos do que crianças requer um planejamento intenso”, diz o médico geriatra Luiz Roberto Ramos, da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Com o envelhecimento populacional, o Brasil terá redução do número de jovens na força produtiva ativa, assinalou Ramos. “Vai aumentar o número de pessoas que terão dependência social dessa produção. Isso tem de ser planejado. O país está correndo contra o tempo. Hoje, segundo a OMS, o Brasil tem 21 milhões de pessoas com mais de 65 anos.

O envelhecimento da população tem reflexo direto no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Somente as doenças crônicas não transmissíveis, que afetam principalmente idosos, provocam impacto anual de 1% no PIB, segundo estimativa da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). De acordo com a Comissão para Estudo do Envelhecimento Mundial, anualmente são gastos cerca de R$ 60 bilhões com doenças da típicas da terceira idade no Brasil.

De acordo com Ramos, os problemas decorrentes da terceira idade começam a aparecer com mais intensidade depois dos 70 anos. Até lá, em torno de 80% das pessoas não têm nenhuma atividade de vida diária comprometida pela velhice. No entanto, a partir dos 80 anos, a grande maioria passa a conviver com enfermidades.
Da Agência Brasil

com medo dos alunos?? não deixe de ler...

http://www.adur-rj.org.br/5com/pop-up/medo_alunos.htm

Com medo dos alunos
Provocado pela indisciplina na sala de aula, um distúrbio
psicológico se alastra entre os professores: a fobia escolar

"Muitos pais acreditam em tudo o que as crianças dizem e vêm procurar os orientadores para tirar satisfação. Isso é ruim porque, ao menor sinal de deslize, os alunos fazem o que querem. Por isso temos de ser duros. Sem respeito com os professores, é impossível qualquer aprendizagem e a escola perde o sentido."

 
"Os alunos me enlouqueciam, por isso resolvi deixar o ensino e me dedicar a um doutorado. Eu me sentia humilhado. Não havia nenhum respeito pelos professores. Durante o intervalo, meus colegas chegavam à sala de convivência tremendo de raiva. Alguns choravam. E o pior é que não recebíamos apoio nem dos pais, que protegem demais os filhos, nem dos coordenadores, que têm medo de perder alunos."


"Nas reuniões com os coordenadores eles exigiam que a gente tratasse os alunos como clientes, lembrando que freguês tem sempre razão. Um absurdo. Eu sei que a escola é uma empresa, mas tratar os alunos como clientes ou patrões é uma total inversão dos papéis. Uma vez um aluno me disse que não ia me obedecer porque quem pagava a escola era ele. Fiquei furiosa. Não sei o que será desses alunos, com valores morais deturpados. Eles acham que podem tudo."


O retrato da indisciplina 
Dante Donatelli, coordenador de escola e autor do livro Quem Me Educa? – A Família e a Escola Diante da (In)Disciplina, compilou dez atitudes comuns em colégios particulares de São Paulo e que demonstram o desrespeito dos alunos em relação aos professores: 
1. Tratar o professor como empregado;
2. Jogar objetos no professor em sala de aula;
3. Xingar o professor com palavrões;
4. Negar-se a sair da sala de aula quando expulso;
5. Exigir o direito de escolher a data de entrega dos trabalhos escolares;
6. Ignorar a presença do professor em classe;
7. Entrar e sair da aula à vontade, sem se importar com o professor;
8. Discutir os critérios das notas das provas dadas pelo professor;
9. Dar ordens ao professor;
10. Negar-se a fazer prova e entregar atestados médicos falsos como desculpa.
 

sábado, 1 de outubro de 2011

professores ainda há esperança!

Estou lendo uns artigos sobre indisciplina na sala de aula e todos, até agora, citam o ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE.  O que me surpreendeu e me encheu  de esperança foi o trecho q coloco na íntegra pra vocês, sobre até onde vai o poder(me refiro ao direito) do aluno . Por que muitos confundem direito com querer tirar a autoridade do professor em sala de aula...


Em nenhum de seus artigos, o código do ECA faz referência a privilégio
para a criança ou para o adolescente. Caso isso ocorresse, se estaria
infringindo um dispositivo constitucional que é a garantia de direitos
iguais a todo cidadão, prevista no art. 5º da Carta Magna. Portanto, a
ressalva feita no código não pode ser encarada como uma “permissão”
para que qualquer criança ou adolescente, venha a faltar com o
respeito, seja com o seu professor ou qualquer outra pessoa, pois se
assim o fizer, será ela que estará infringindo a legislação.

leiam é muito interessante
www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/873-4.pdf